Em mais de 7000 trabalhadores do serviço Público federal, participaram, nesta quinta-feira (16/06), de uma grande marcha unificada. Tivemos como objetivo principal, pressionar o governo federal a apresentar uma proposta concreta de política salarial para o conjunto dos SPFs.
Participaram em média, mais de 500 técnicos administrativos da base da Fasubra. Caravana de diversos estados, ocuparam a Esplanada dos Ministérios. Hoje já somos 45 Universidades em greve.
No dia 15/06/11, houve uma reunião da Diretoria da Andifes, com o Ministro da educação com o Secretário executivo e com o secretário da Educação Superior, para discutir a greve dos servidores técnico-administrativos da Fasubra, o ministro disse que pretende manter o diálogo e de tentar avançar na pauta de reivindicação.
No dia 20/06/11, (hoje), houve uma reunião do Ministro da Educação: Fernando Haddad, com o Comando Nacional de Greve da Fasubra.
Dando início a Reunião, a Coordenadora Léia da fasubra, fez uma rápida apresentação do CNG e agradeceu pelo fato do Ministro ter nos recebido em greve. Falou que a negociação não é feita diretamente com aquele Ministério, mas que o mesmo deveria intermediar junto ao MPOG, no sentido de abrir as negociações. A mesma, falou da importância do MEC, na conquista da nossa carreira.
O Ministro da Educação, iniciou a fala, dizendo que não entendeu o porque da Fasubra ter interrompido as negociações, e achava que foi muito ruim, a Base ter deflagrado a greve, o mesmo demonstrou-se preocupado o tempo todo, com o semestre letivo e que deveríamos aproveitar esse momento para tentarmos discutir e quem sabe chegarmos a um acordo, foi quando ele propôs, que suspendermos a greve por um período de 4 a 6 semanas e que intermediaria junto ao MPOG, na construção de um cronograma de reuniões, caso não houvesse avanço, nós teríamos o direito de retomar o movimento . O Rolando, coordenador da fasubra, iniciou a fala deixando claro que a fasubra, em momento algum, rompeu nada. O rompimento partiu por parte do governo, quando suspendeu a reunião do dia 07/06/11 com a fasubra, através de e-mail. Falou também que não estava havendo negociação e sim uma mesa de enrolação e que em alguns momentos, tornou-se mesa de negação. O companheiro Rogério perguntou, qual a garantia que teríamos nesse processo, o Ministro não deu nenhuma resposta concreta.
O CNG, fez uma avaliação e na maioria das falas, houve um entendimento de que a reunião foi importante, mas que não houve nenhuma abertura de negociação e foi justamente a força da nossa greve que contribuiu para forçarmos o Ministro da Educação a receber o CNG. Só sairemos da greve, quando o governo apresentar, propostas reais, que atenda nossa pauta de reivindicação. A orientação é fortalecer nosso movimento paredista nas Bases e quem sabe, fecharmos essa semana com 100% das Universidades em greve.
Continuemos na luta até a vitória
Ao Comando de greve Unificado
Elizeu Barbosa (UFPE), Durval Batista (UFRPE) e Claudia Leite (UFPE)
Saudações Sindicais
Brasília, 20/06/11